Uma hora a coisa está ali; um piscar de olhos depois já se apagou.
Como você lida com a impermanência natural da vida? Você tenta controlar essa força ou já aprendeu a fluir junto com a correnteza?
É do filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso a frase que diz: “Nenhum homem pode banhar-se duas vezes no mesmo rio; pois na segunda vez o rio já não é o mesmo, nem tampouco o homem!”.
A mudança te assusta, te deprime ou te alegra?
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Se você é do time dos que tentam congelar o tempo, represar o rio ou controlar os fluxos, fica uma reflexão: será que você não está exigindo muito do seu ego nas situações?
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O ego é o nível da consciência relacionado ao princípio da realidade, ele equilibra nossos impulsos entre aquilo que desejamos e aquilo que temos ou podemos fazer.
Heráclito de Éfeso foi um filósofo considerado obscuro pela forma como transmitia seus pensamentos em charadas e frases curtas e incisivas.
É dele a famosa frase:
“Nenhum homem pode banhar-se duas vezes no mesmo rio; pois na segunda vez o rio já não é o mesmo, nem tampouco o homem!”. – Heráclito de Éfeso
Que dialoga muito com um princípio das escolas de mistérios do Egito:
“Nada está parado. Tudo se move, tudo vibra” – Hermes Trismegisto.
As coisas já eram líquidas antes de Bauman denunciar a volatilidade da vida moderna. Essa é a lei.
O que você sente quando pensa na impermanência?
Sabe quando você dá o seu melhor e nada acontece? Ou quando você tenta segurar algo (um momento, uma relação, um bem) pelas mãos, mas isso se desfaz e escorre feito água?
Algumas coisas não podem ser detidas, mesmo respeitando as condições ideias de temperatura e pressão. Essa é uma força da vida à qual todos estão sujeitos.
Mas preste bastante atenção: na maioria das vezes em que você tem a sensação de ter levado um caldo da vida, será que você não estava impondo seu ego acima de tudo?
Será que você não estava confiando demais no poder de dominação desse seu Eu ideal – o super-herói, guerreiro, salvador da pátria, ou seja qual for o papel que você acredita que deve exercer?
Às vezes, é preciso silenciar o ego e deixar espaço para o nosso Ser, aquele que não depende de validação externa, nem de que nada dê “certo”, ele tem a sabedoria de simplesmente Ser.
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Imagem: Luis Aquino/Pexels
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