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Sinais de que vocĂȘ vive a SĂ­ndrome da Boazinha (ou do Bonzinho)

  • Foto do escritor: Redação Inspira
    Redação Inspira
  • 12 de abr. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 11 de jun. de 2024


Nossa Senhora. Virgem Maria. EstĂĄtua. Representando a SĂ­ndrome da Boazinha.
Foto: Gabriella Clare Marino/Unsplash

SerĂĄ que vocĂȘ tem vivido sob a SĂ­ndrome da Boazinha (ou do Bom Moço)? Separamos alguns sinais que podem te ajudar a descobrir.

Sinais da SĂ­ndrome da Boazinha

Observe se vocĂȘ se identifica com esses comportamentos:


● Quer suprir as expectativas que as pessoas tĂȘm de vocĂȘ;

● Anula a própria voz porque teme que a sua opinião afaste as pessoas;

● Se obriga a ser legal com todo mundo, mesmo quando a pessoa não merece;

● NĂŁo consegue dizer "nĂŁo", e diz "sim" pra praticamente tudo que for agradar alguĂ©m;

● Vive na corda bamba, imaginando que a qualquer "erro" vai ser abandonada(o);

● Sofre calada(o) por não conseguir realizar o que a voz interna pede.


Se vocĂȘ se viu nesses sinais: calma! Esse Ă© um comportamento completamente humano. NĂŁo hĂĄ motivo para sentir vergonha ou se julgar por isso. O mundo tem 8 bilhĂ”es de pessoas e, com certeza, algumas delas (muitas mesmo) estĂŁo lidando com esse mesmo comportamento neste exato momento.


Esse Ă© um padrĂŁo de comportamento que a psicĂłloga Harriet B. Braiker chamou de “SĂ­ndrome da Boazinha”, e ele pode acontecer com homens tambĂ©m.


O que hĂĄ por trĂĄs da sua necessidade de agradar?


Agora, vamos pensar um pouco.


Por que essa necessidade de provar o tempo todo que vocĂȘ Ă© uma pessoa boa?

Por que essa busca por parecer (e veja bem essa palavra: "parecer") a salvadora do mundo e a defensora dos fracos e oprimidos?

Por que essa necessidade de receber a consideração e a aprovação alheia?

Onde foi parar a sua capacidade de se aprovar e de se considerar?


SerĂĄ que a sua visĂŁo de ser amada(o) estĂĄ ainda muito relacionada Ă  obediĂȘncia e Ă  supressĂŁo de qualquer traço da sua personalidade que pode ser interpretado como desagradĂĄvel?


Algumas pessoas perpetuam essa associação amor-obediĂȘncia ou amor-castração aprendida na infĂąncia - quando o amor se misturava Ă  obediĂȘncia aos nossos pais e andar na linha, cultivando o comportamento "perfeito", era uma moeda de troca para receber carinho e respeito -, para todas as suas relaçÔes na vida, acreditando que a obediĂȘncia e a subordinação ao ego do outro vai lhe garantir o amor e a proteção de que necessita para se sustentar pela vida.


Mas aĂ­ vai a notĂ­cia: todos somos pessoas plurais (com o lado agradĂĄvel e o desagradĂĄvel) e tudo isso que vocĂȘ procura debaixo das asas de outra pessoa jĂĄ existe em vocĂȘ como potĂȘncia.


VocĂȘ estĂĄ livre para ser vocĂȘ!


Pare de se anular para ser amado. Quando vocĂȘ faz isso, nĂŁo consegue amor. No fundo, o que vocĂȘ consegue sĂŁo relaçÔes superficiais em que ninguĂ©m consegue te conhecer de verdade! E como dĂĄ pra amar o que a gente nĂŁo conhece?


"NĂŁo traia a si mesma (o) tentando agradar o outro. As outras pessoas da relação tambĂ©m podem provar seu amor. Inclusive, vocĂȘ falar o que sente de verdade vai dar a oportunidade do outro crescer. NĂŁo se sacrifique!" - citação de O Livro de Afrodite, da Inspira.


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