O amor é um significado vivo. Uma hora ele é o amor coletivo, elevado. Como o amor de um deus pelos seus filhos. Outra, ele é o amor carnal, que atrai e liga os corpos em uma força irrefreável.
Inventamos e reinventamos o amor à medida que amamos, com nossas próprias subjetividades e aquilo que temos de único.
O amor com o sentido de destinar o bem e o carinho a uma pessoa específica foi inventado e espalhado pela Europa pelos trovadores franceses na Idade Média.
Esses artistas entoavam cantigas acompanhados de instrumentos musicais que falavam de romances marcados pela individualidade da escolha, já que ninguém escolhe por você a quem amar.
O modelo de união que esses trovadores criaram era o contrário do estabelecido pela Igreja em Roma, que se baseava em casamentos firmados por interesses e não por afetos. Sendo o contrário de ROMA, foi inventado o AMOR (que é Roma soletrado de trás para frente na língua provençal dos trovadores).
Os sociólogos Zygmunt Bauman, Eva Illouz e muitos outros, defendem que, hoje, o amor é líquido e se estabelece como uma transação comercial. “Será que vale a pena investir nesse? Tanto faz, posso descartá-lo e adquirir outro a qualquer hora”.
Você concorda?
Nas nossas atualizações do amor, teríamos voltado a uma noção mais próxima à do amor de Roma, em que o que prevalece são apenas os interesses? A Inspira lançou O Livro de Afrodite - um guia arquetípico de encontro com a divindade de Afrodite que vive em seu interior. Metade livro, metade caderno de escrita terapêutica, contém 233 exercícios e textos reflexivos e instigantes para conversar com o seu inconsciente e fazer a sua Afrodite sair da concha.
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