Afrodite é coisa de mulher? Afrodite é uma deusa feminina, mas o arquétipo não vive apenas na subjetividade das mulheres.
Lembra? Arquétipos são padrões da natureza, que ocorrem também no inconsciente, e que foram traduzidos por meio da simbologia de narrativas criadas pela humanidade em todos os tempos, como nos mitos de deuses.
Afrodite é só uma forma de representar esse padrão poderoso de amor, beleza e sensibilidade, que pode se refletir em cada ser vivente.
Ela está ligada ao princípio feminino. Princípio não é gênero, nem identidade de gênero, e todos nós temos os dois princípios complementares dentro da psique: masculino e feminino, Yin e Yang, Rajas e Sattva gunas, negativo e positivo ou como você quiser chamar.
Independente do gênero com o qual você se identifica, amadurecer os princípios é o caminho para o equilíbrio.
Em nossa sociedade, o princípio correspondente ao feminino, ao que Afrodite representa, foi intensivamente sobrepujado. Tentando nos encaixar em um mundo competitivo, utilitarista e voltado para a validação externa, fomos desligados do sentido interno de relacionamento, da flexibilidade para lidar com a vida, da sensibilidade, do poder de acolhimento, do fluir criativo e do contato com a nossa essência. E isso aconteceu com homens e mulheres!
Redescobrir Afrodite é uma necessidade do todo, não um clube da Luluzinha. Ela é o caminho que liga o homem à masculinidade sagrada e repara as feridas criadas nos homens pelo próprio patriarcado.
Os homens que têm a Afrodite bem integrada:
- Não se deixam tomar pela própria sensibilidade. Sabem lidar com ela;
- Dominam seus fluxos criativos e o transformam em arte, invenção e em uma vida alinhada a seus próprios ideais;
- Sabem apreciar a beleza das coisas sem achar que isso está ferindo sua virilidade;
- Tem um senso pessoal de prazer, que não envolve se sentir validado por um grupo;
- Respeitam as mulheres e as individualidades de cada um.
Conhece algum? Saberia respeitá-lo se ele aparecesse?
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