Você costuma reviver as mesmas situações em cada novo relacionamento amoroso?
Isso é mais comum do que você pode imaginar.
Freud chamou essa tendência de compulsão à repetição.
Mas o que nos motiva a agir contra a nossa felicidade e satisfação repetindo vivências dolorosas?
De acordo com ele, esse ciclo teria começado na infância, onde uma vivência específica teria te marcado mais profundamente. Depois, recriamos as mesmas situações traumáticas e redistribuímos os papéis para aqueles que estão em nossa vida atual.
Nessa reedição, temos a ilusória sensação de que tudo está finalmente sob controle e que nós estamos no comando dessa vez. E isso traz conforto. Mesmo que a duras penas.
Será que, quando o assunto é a sua vida amorosa, há algum padrão mal-resolvido agindo? Conheça, agora, 5 padrões inconscientes que costumam sabotar os relacionamentos românticos:
Abandono
Se você teve algum episódio de abandono na infância (ou se sentiu assim por algum motivo, por mais banal que seja), pode procurar pessoas que não estejam querendo compromisso e vai tentar fazer com que elas fiquem com você.
Ou pode ser que você se torne o “abandonador”, como para se vingar de quem fez isso com você, apesar de não estar atingindo a pessoa que originou isso tudo. Você quer sentir o que o abandonador da sua infância sentiu e se valeu a pena. Pode se comportar de maneira asfixiante com o parceiro(a) e/ou, às vezes, demonstrar uma autonomia arrogante, do tipo “Eu não preciso de você”.
Maus-tratos
O mesmo ocorre com a pessoa que sofreu maus-tratos e humilhações no passado. Isso pode expô-las a pessoas tirânicas ou torná-la a própria tirana, que deve ser reverenciada e que está sempre cobrando mais atenção e admiração por parte do parceiro(a). É como se o parceiro(a) tivesse que bajulá-la e concordar com todas as suas opiniões. Se sente angustiada diante da menor exigência do outro.
Coração de gelo
Na infância, a pessoa não se sentiu suficientemente amada. Hoje, não consegue se sentir amada e querida de forma alguma. Se sente desdenhada pelo parceiro(a) e comporta-se de maneira oscilante, ora com ternura, ora de maneira provocativa. Essa pessoa pode frustrar os desejos do companheiro como se dissesse: “Se ninguém nunca vai me amar, eu também não darei esse gostinho a ninguém”.
Puer aeternus
Essa pessoa vive na eterna infância, como se nunca tivesse saído dela. Tipo Peter Pan. É do tipo “filhinha da mamãe”. Pensa que nenhum lar será equiparável às fantasias que cria sobre a família de origem e pode podar o compromisso com medo das incertezas com o novo.
Dependente emocional
A ferida infantil dessa pessoa está em não ter se sentido plenamente aceita e validada por sua própria essência. Vive buscando esse reconhecimento em outras pessoas com as quais tem uma relação quase simbiótica, querendo “ser tudo” para o companheiro (a) e temendo mostrar quem realmente é e perder essa admiração que ela faz o impossível para conquistar. Esse padrão sabota o relacionamento à medida que sabota a si mesmo.
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